o que te desespera minha bela
consciência dessa noite nua
o que tiras? Vozes inconclusões
nódoas de dúvidas da camisa
espreitando palavras que tentas
decifrar enquanto sozinha de música e de
vida repetes até a exaustão a fabulação
de teus dias
o que pretendes minha única
saída quando mergulhas pelo verbo buscando
ávidas combustões tortuosas
portas por onde entrar pelo humano
vão adentro acossada pelos mares
irrecuperáveis da angústia
o que queres minha fera
particular com teu luto de festa
agarrando frestas enfrentando
bestas escondidas tentando
alcançar a minha bela
com tuas garras lixadas e polidas?
Um comentário:
Oi Ângela,
Finalmente visitando seu blog!
Parabéns! Poesia na veia!
bjs, Beth
Postar um comentário